Ao
se tentar compreender a estrutura da matéria acreditava-se que a natureza
poderia ser explicada em termos de um simples conjunto de blocos os
quais ou estavam unidos, ou separados como partes simples.
Os antigos gregos achavam que elas poderiam ser denominadas
de átomos dos quais toda matéria era formada.
Ao longo dos anos esta filosofia ancestral levou
os cientistas as mais diversas teorias. Entretanto, foi somente em
1900, quando Max Planck postulou sua hipótese do quantum, que
os cientistas puderam começar a ter uma base matemática para
estabelecer a moderna teoria atômica e, conseqüentemente, explicar
o comportamento das partículas da matéria em um sólido.
Em 1926 um outro físico, Erwin Schrodinger, formulou a sua famosa equação
da mecânica quântica a qual podia quantificar o comportamento dos
elétrons nos sólidos.
Assim, usando-se destes avanços da ciência, após quase
50 anos da sua invenção, o fenômeno da detecção
por cristal pode ser finalmente compreendido, permitindo, o aparecimento
de um semicondutor artificial ou seja, o cristal feito pelo homem.
Ilustração de um conceito didático
da estrutura de um átomo de acordo coma teoria proposta pro
Niels Bohr em 1940, mostrando a configuração das partículas
em um átomo do elemento químico boro. As partículas elementares
do átomo compreendem: o núcleo, composto por neutrons e protons
e os electrons, em órbita do núcleo. Hoje em
dia, na sua descrição são usados modelos matemáticos, pois,
por exemplo, a posição do elétron não pode ser definida precisamente
e, assim não podendo ser ilustrado como orbitando ao redor
do núcleo. A formulação matemática pode prever a probabilidade
de se encontrar o elétron a diferentes distâncias do núcleo.
Esta incerteza sobre a configuração eletrônica é a saga dos
físicos em descrever o comportamento das partículas do átomo.
|
|
Eletrons planetarios em orbita.
Núcleo composto por 5 protons e 5 neutrons.
|
|
|