Como
o espaço sempre foi um aspecto fundamental no projeto de equipamentos
de comunicação para fins militares, em 1939, no começo da segunda
guerra mundial, engenheiros trabalhando nos laboratórios da
RCA americana desenvolveram a chamada técnica miniatura e, assim
surgindo a válvula miniatura. (a).
Nesta
nova técnica, os eletrodos feitos em liga DUMET, ferro/níquel
revestido com cobre, eram selados na base do bulbo de vidro
e, em seguida soldados com os pinos de contato feito com fio
de níquel. Estes por sua vez eram em número de sete contatos
permitindo um encaixe preciso firme da válvula no soquete auxiliado
pelo diminuto tamanho e leveza da mesma. (b)
Apesar da sua excelente performance o processo de fabricação
da válvula miniatura era ainda complexo, exigindo grande habilidade
dos operadores na sua linha de produção.
Assim, em 1951, durante a guerra da Coréia, foram feitos grandes
esforços para a padronização dos diversos tipos de equipamentos
de comunicação dos membros da ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO
NORTE - OTAN - Isto resultou em um novo tipo de
válvula, dando origem à técnica NOVAL. Assim, a válvula
NOVAL tinha um bulbo com formato melhorado de forma que a
exaustão do ar era feita pela sua parte superior. A
rigidez mecânica da válvula foi, sobremaneira melhorada,
pelo emprego de espaçadores de mica apoiado nas paredes internas
do bulbo. ( c)
A válvula miniatura foi precursora de um outro
tipo de dispositivo termiônico - O NUVISTOR - que surgiria
em 1960.
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(a) Corte esquemático da
válvula miniatura tipo 6SA6, pentodo de rádio freqüência.
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(b) dois tipos de válvulas miniaturas;
à esquerda tipo 6AL5, duplo diodo. |
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(c) ilustração de uma série de
válvulas NOVAL. |
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