8.1.3 - VALVULAS MINIATURAS
Como o espaço sempre foi um aspecto fundamental no projeto de equipamentos de comunicação para fins militares, em 1939, no começo da segunda guerra mundial, engenheiros trabalhando nos laboratórios da RCA americana desenvolveram a chamada técnica miniatura e, assim surgindo a válvula miniatura. (a).
Nesta nova técnica, os eletrodos feitos em liga DUMET,  ferro/níquel revestido com cobre, eram selados na base do bulbo de vidro e, em seguida soldados com os pinos de contato feito com fio de níquel. Estes por sua vez eram em número de sete contatos permitindo um encaixe preciso firme da válvula no soquete auxiliado pelo diminuto tamanho e leveza da mesma. (b)
Apesar da sua excelente performance o processo de fabricação da válvula miniatura era ainda complexo, exigindo grande habilidade dos operadores na sua linha de produção.
Assim, em 1951, durante a guerra da Coréia, foram feitos grandes esforços para a padronização  dos diversos tipos de equipamentos de comunicação dos membros da ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE - OTAN -  Isto resultou em um novo tipo  de válvula, dando origem à  técnica NOVAL. Assim, a válvula NOVAL tinha um bulbo com formato melhorado de forma que a exaustão do ar  era feita pela sua parte superior. A rigidez mecânica da válvula foi, sobremaneira melhorada,  pelo emprego de espaçadores de mica apoiado nas paredes internas do bulbo. ( c)
A válvula miniatura foi   precursora de um outro tipo de dispositivo termiônico  - O NUVISTOR - que surgiria em 1960.

(a) Corte  esquemático da  válvula miniatura tipo 6SA6, pentodo de rádio freqüência.
(b) dois tipos de válvulas miniaturas; à esquerda tipo 6AL5, duplo diodo.
(c) ilustração de uma série de válvulas NOVAL.