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Fig. 312 – Dr. Leo H. Baekeland, inventor
da resina fenol-formoldeído, mais conhecida como “baquelita”. |
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Fig. 313 - Exemplo de um receptor feito em
resina “baquelita”. |
O aparecimento das resinas sintéticas facilitou sobremaneira
a criatividade no desenvolvimento de novos estilos e formas de um
sem números de objetos, incluindo sem dúvida o rádiorreceptor.
Pode se afirmar que a idade do plástico surgiu com o aparecimento
da baquelita, cuja origem química fenol-formaldeído,
foi inventada pelo belga naturalizado americano Dr. Leo H. Baekeland.
Fig 312
No inicio era usada mais como uma laca atuando como fluido para impregnação.
Porém, logo em seguida quando combinada com vários tipos
de cargas, tornou-se uma material de moldagem com larga aplicação
industrial, pois permitia de uma forma bastante prática a fabricação
de objetos com as mais variadas formas.
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Fig. 314 – O radiorreceptor com gabinete
feito em resina tipo “Durez” Revista Communication |
Assim o aparecimento da baquelita veio suprir de imediato a necessidade
da industria eletrônica de um material que usando apenas de
uma rápida operação de moldagem substituísse
os antigos, caros e trabalhosos processos de fabricação
de gabinetes para radiorreceptores. Fig. 313
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Fig. 313A - A propaganda de época da
resina “baquelita” para aplicação
em fabricação de gabinetes de radiorreceptores
domésticos. Revista Communication |
Com a baquelita, surgiram outros tipos de resinas sintéticas
usadas para a mesma finalidade. Dentre elas destacam-se aquelas vendidas
sob o nome comercial de Catalin e Durez.
O emprego da resina Catalin originou um processo de fabricação
de gabinetes bastante peculiar pois no lugar de se usar prensagem,
o material era simplesmente vertido manualmente em moldes. Fig.
314
Os fabricantes usavam da sua criatividade, fundindo o gabinete em
seções com cores contrastantes, as quais podiam ser
misturadas e combinadas de forma a produzir uma enorme gama de padrões
dando um aspecto de fabricação artesanal.
Enquanto que o aço e madeira como estilo deram forma ao receptor
doméstico, o plástico em conjunto com novos desenvolvimentos:
as válvulas de 1,4 Volts, redução do tamanho
de eletro-componentes e, o circuito AC-DC, deu origem a uma nova
tendência, ou seja a miniaturização, atingindo
o seu clímax por volta de 1960 com o aparecimento do receptor
transistorizado. Fig. 315
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Fig. 315A - Ilustração de um
rádiorreceptor a cristal, feito no Brasil em gabinete
de plástico no final da década 1950. |
Fig. 315 - Momento do lançamento no
mercado italiano de um dos primeiros radiorreceptores transistorizados
fabricados pela firma alemã NordMende por volta de 1958.
Radio Industria Televisione |
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Fig 314A - Radiorreceptor com gabinete feito
com resina tipo Catalin. |
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