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Fig. 306 – ilustração
de mobília no estilo do final do século XIX. |
Juntamente com os enormes avanços nos processos de fabricação
e tecnológicos do rádiorreceptor doméstico surge
o design industrial, diretamente responsável pelo sucesso mercadológico
entre os fabricantes.
Até o final da década de 1920, a madeira era ainda o
principal material
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Fig. 307 o famoso estilo de gabinete de rádio
mais conhecido como “capelinha”. |
usado pelos fabricantes, de forma que os gabinetes de rádiorreceptores
domésticos seguiam os conceitos clássicos de mobílias,
como por exemplo o estilo Luis XVI. Fig 306
Para efeitos de alocação histórica, a importância
do design industrial inicia-se em 1930, quando nos EUA, Edward L.
Comb projeta para a Philadelphia Storage Battery Company, logo em
seguida Philco Radio, o estilo “Catedral”, também,
conhecido no Brasil como “Capelinha”. O rádiorreceptor
tipo Catedral foi um sucesso de vendas, tornando-se assim, até
hoje, o mais popular e conhecido estilo de gabinete fabricado.fig
307
Em função da enorme concorrência e, principalmente
devido a problemas econômicos mundiais onde se tem a crise da
bolsa de Nova York em 1928, os fabricantes são pressionados
cada vez mais a inovar tanto na parte técnica como comercial
tornando-se a década de 1930, pródiga em desenvolvimentos
de novos estilos de rádiorreceptores para fins domésticos.
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Fig. 308 – ilustração
do projeto de um gabinete para rádiorreceptor doméstico. |
Assim, tanto na Europa com nos EUA, os fabricantes passam a ser
orientados por consultores especializados no design industrial.
De uma simples peça de mobília o rádiorreceptor
domestico adquire agora forma própria, como exemplo, tem-se
o modelo portátil TRANSOCEANIC, cujo estilo marcante foi
projetado por Robert Davol Budlong, para a Zenith Radio, EUA. Fig
308
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