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Samuel Morse, o inventor do telégrafo |
A pesquisa pode ser entendida como o esforço da mente
em entender relações ainda desconhecidas, exigindo
além de aguçado tirocínio, paciência
e grande habilidade.
Apesar de ser antigo, o conhecimento científico adquirido
através da pesquisa nunca foi tão usado como
no final do século XIX, quando uma geração
de homens anteviu a enorme possibilidade de aplicá-lo
no desenvolvimento de inovações para torná-las
comercialmente uma realidade.
Assim, em 1832, o médico americano Charles Jackson
conheceu o seu conterrâneo Samuel F.B. Morse, companheiro
em uma viagem de retorno da Europa. Numa determinada ocasião
durante a viagem, um grupo discutia o eletromagnetismo, e
alguém perguntou a Jackson qual a relação
entre o fluxo da Eletricidade e o comprimento do fio. Jackson
respondeu a pergunta, e Morse comentou que talvez fosse possível
transmitir mensagens desta maneira. Chegando aos Estados Unidos,
Morse inventou o t
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Fig. 286 – fenômenos elétricos
como a eletroindução e magnetoindução
descobertos por experimentos científicos foram
equacionados de forma a torná-los aplicável
na prática dando origem a aparelhos elétricos
como, por exemplo, o motor de indução. |
elégrafo que foi patenteado em 1837 tornando logo
a Telegrafia um meio de comunicação imprescindível
originando, assim, inúmeras empresas prestadoras deste
serviço ao redor do mundo.
No final do século XIX, invenções como
o telégrafo, o telefone, o fonógrafo surgido
nos EUA, atraíram muitos pesquisadores europeus como
Nikola Tesla e Charles Proteus Steinmetz.
Steinmetz logo é contratado para trabalhar nos laboratórios
de desenvolvimento da empresa General Electric e, não
tarda em aplicar seu talento
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Fig. 286A - A eletrificação
das vias férreas foi uma das aplicações
da transmissão da corrente elétrica alternada
a grande distância. |
cientifico, simplificando complexas equações matemáticas
referentes a fenômenos de alteração de ciclos
e fases o que facilitou sobremaneira projetos de aparelhos elétricos.Fig
286. Na mesma época o jovem matemático sérvio
Nikola Tesla realizava uma série de experiências
que o conduziram a diversas invenções como: o
motor de indução, a bobina Tesla, além
de desenvolver teorias em correntes de alta freqüência.
Em 1895, inventa um novo método para geração
de energia elétrica através de corrente alternada
possibilitando sua transmissão a longas distâncias.
No inicio da sua vida nos EUA, Tesla trabalha em um laboratório
de pesquisas, situado em Orange, Nova Jersey, de propriedade
do não menos famoso Thomaz Alva Edison. Em 1879, Edison
patenteia a sua lâmpada incandescente que popularizou
o uso da iluminação criando assim um empreendimento
com investimentos bilionários, Tabela 1. Além
disso, a lâmpada incandescente pode ser considerada como
o ancestral da válvula termiônica, o primeiro elemento
amplificador confiável das tênues correntes elétricas,
que tornou uma realidade à transmissão das ondas
hertziana através do éter.
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CRONOLOGIA |
EVOLUÇÃO
TECNOLÓGICA |
1879 |
Lâmpada elétrica
com filamento de papel carbonizado feito a mão. |
1880 |
Lâmpada elétrica com filamento
de bambu. |
1881 |
Lâmpada elétrica com nova
base provida com anel de resina para aumentar resistência. |
1887 |
Lâmpada elétrica com filamentos
soldado aos terminais substituindo o processo por eletrodeposição. |
1888 |
Lâmpada elétrica com filamento
revestido com composto asfáltico melhorando sua
eficiência |
1892 |
Lâmpada elétrica com os
primeiros bulbos de vidro soprados em moldes. |
1900 |
Lâmpada elétrica usando
base de porcelana no lugar de resina. |
1901 |
Lâmpada elétrica com vidro
negro para isolamento de parte da base. |
1905 |
Lâmpada elétrica tipo GEM,
feita com filamento de carbono fabricado em forno.O filamento
consistia de dois laços conectados em série
o que aumento consideravelmente a eficiência da
lâmpada. |
1906 |
Lâmpada elétrica com filamento
de Tântalo cuja eficiência era bem maior que
aquela do tipo GEM. |
1907 |
Lâmpada elétrica com o
primeiro tipo de filamento em Tungstênio. Por ser
um material muito quebradiço o filamento era feito
prensando pó de Tungstênio em uma pasta e
em seguida pressionado através de um orifício
diamantado. |
1910 |
Lâmpada elétrica com novo
tipo de ancoramento para suportar o filamento de Tungstênio
surgindo o nome comercial “MADZA”. |
1911 |
Lâmpada elétrica com o
primeiro tipo de filamento trefilado em função
da tecnologia desenvolvida nos laboratórios da
GE tornando o Tungstênio dúctil. |
1912 |
Lâmpada elétrica “MADZA”
com suporte reforçado para suportar o novo tipo
de filamento trefilado. |
1913 |
Lâmpada elétrica “MADZA
C”, com filamento trefilado operando em atmosfera
com gás inerte permitindo operação
em temperaturas mais elevadas e assim com maior eficiência. |
1914 |
Lâmpada elétrica “MAZDA
C”, com bulbo provido com pescoço alongado
evitando o sobre aquecimento da base. |
TABELA 1 – MOSTRANDO A CRONOLOGIA
DA EVOLUÇÃO DA LÂMPADA INCANDESCENTE
ATÉ O INÍCO DA PRIMEIRA GRANDE GUERRA. |
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